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Mapa conceitual com proposições incorretas: uma nova proposta de instrumento avaliativo

Mapa conceitual com proposições incorretas: uma nova proposta de instrumento avaliativo

Ronise Ribeiro Corrêa, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
Os mapas conceituais são organizadores gráficos utilizados no processo de ensino e de aprendizagem pouco explorados como instrumento avaliativo em sala de aula. Uma nova proposta de se utilizar o mapa conceitual foi efetivada nesse trabalho onde o mapa conceitual é elaborado pelo professor que, intencionalmente, coloca proposições incorretas para alunos encontrarem verificando o que eles sabem ou não do conteúdo. Foram estabelecidos como objetivos: verificar se e quantos alunos encontraram as proposições incorretas dos mapas conceituais utilizados na disciplina e elencar quais foram os conteúdos que os alunos encontraram maior/menor quantidade de proposições incorretas nos mapas. Participaram 86 alunos ingressos em uma universidade de São Paulo, no primeiro semestre de 2016, na disciplina de Ciências da Natureza. O referencial teórico fundamentou-se na Teoria da Carga Cognitiva de Sweller (1988). Os materiais utilizados foram dois mapas conceituais com demanda de tarefas diferentes feitos pelo professor da disciplina sobre mudanças climáticas. Os dados analisados de forma descritiva evidenciaram que o mapa conceitual com proposição incorreta pode ser mais uma ferramenta avaliativa agregada as já utilizadas pelos professores; os alunos identificaram mais de setenta por cento das proposições em ambos os mapas e os conteúdos com menos acertos envolveram questões geográficas, físicas e biológicas. O estudo mostrou que o mapa conceitual, com essa estrutura, pode ser mais uma proposta para superar os percalços relacionados ao tempo de treinamento e de correção.

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Mapas conceituais no Ensino de Ciências e Matemática: onde estamos e para onde vamos [Editorial]

Mapas conceituais no Ensino de Ciências e Matemática: onde estamos e para onde vamos [Editorial]

Paulo Rogério Miranda Correia, Kleyfton Soares da Silva, Joana Guilares Aguiar

Resumo
Esperamos que os artigos deste volume especial sirvam de inspiração para que mais pesquisadores se interessem pelos mapas conceituais, ampliando a rede brasileira de mapeadores que já está configurada em nosso país. A nacionalização, o 3º Período da cronologia, está em andamento, e há espaço para que mais pessoas trabalhem nas interfaces entre pesquisa-ensino e pesquisa nacional-pesquisa internacional. Estamos num momento especial que nos aponta para um futuro promissor. Sabemos onde estamos e, principalmente, sabemos para onde queremos ir.

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O que revelam os mapas conceituais dos meus alunos? Avaliando o conhecimento declarativo sobre a evolução do universo

 O que revelam os mapas conceituais dos meus alunos? Avaliando o conhecimento declarativo sobre a evolução do universo

Paulo Rogério Miranda Correia, Adriano Nardi

Resumo
O uso de mapas conceituais (MCs) na avaliação apresenta dois aspectos importantes: o planejamento da tarefa a ser oferecida aos alunos e a forma de avaliação dos mapas. Quando bem planejados, o feedback do professor é oferecido rapidamente, contribuindo para o comprometimento dos alunos na revisão dos conteúdos a partir de problemas revelados pelos MCs. Nesse artigo, MCs foram avaliados comparativamente para identificar padrões de similaridade que caracterizem os níveis de conhecimento declarativo apresentados pelos alunos sobre a Astronomia e o desenvolvimento da ciência moderna. A avaliação envolveu um questionário e tarefa de mapeamento conceitual. As respostas revelaram cinco grupos com diferentes níveis de conhecimento conceitual e a análise dos MCs indicou que a proporção entre conceitos associados à astronomia clássica e à astronomia moderna, e a presença de conceitos finais múltiplos são indicadores do nível de conhecimento declarativo. Conhecer os obstáculos de aprendizagem ajuda o professor a adaptar as atividades da sua disciplina.

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Um novo olhar sobre a vida acadêmica: estudo de caso sobre as concepções de docentes

Um novo olhar sobre a vida acadêmica: estudo de caso sobre as concepções de docentes

Joana G. Aguiar, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
As universidades têm investido tempo e dinheiro para melhoria da qualidade do ensino de graduação. Mesmo assim, os resultados obtidos ficam aquém das expectativas. Além disso, os docentes universitários estão inseridos em um ambiente profissional complexo em que o potencial de estresse é alto. Essas preocupações, de caráter global, levaram um docente britânico a propor o modelo da fragilidade pedagógica (MFP) como forma de integrar elementos-chave que descrevem as atividades docentes e os principais motivos que levam muitos docentes (incluindo os mais experientes) a adotar uma abordagem de ensino conservadora, tradicional, segura e, possivelmente, desatualizada. O objetivo deste artigo é apresentar uma breve revisão teórica sobre o MFP e explorar sua aplicação prática no cenário educacional brasileiro. Ao utilizar a metodologia de entrevistas baseadas na coconstrução de mapas conceituais, um estudo de caso foi conduzido com sete docentes universitários. As concepções e visões de ensino dos docentes foram analisadas e comparadas entre si considerando as dimensões do MFP. Os resultados mostraram que essas são individualizadas e sensíveis aos cursos e disciplinas que lecionam, às suas formações acadêmicas, ao tempo na carreira e aos valores do instituto, departamento ou escola a que pertencem. O MFP aliado ao mapeamento conceitual permitiu um diálogo aberto, franco e focado no indivíduo. As evidências sugerem uma potencialidade de aplicação do MFP para o desenvolvimento pedagógico docente no Brasil. Algumas contribuições, limitações e desafios à disseminação do modelo também são apresentados.

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The role of worked examples to teach concept mapping

The role of worked examples to teach concept mapping

Paulo R. M. Correia, Joana G. Aguiar

Resumo
The growing interest in concept mapping has expanded the use of this graphical organizer as a way to represent and share declarative knowledge. However, training beginners to elaborate concept maps (Cmaps) has not received the deserved attention. Students must to think intensely about how to select and organise the content into coherent structures, using an unfamiliar graphic organiser. These concurrent tasks can exceed the students’ working memory capacity (overload situation), impairing meaningful learning. The aim of this paper was to explore the worked example approach to teach students how to construct good Cmaps in real classroom settings. Graduate students were divided into control (n = 32, did not study WE) and experimental groups (n = 34, studied WE). They were asked to perform five transfer tests involving Cmap elaboration. The WE approach helped the students to (1) develop high-quality propositions, (2) apply a conceptual hierarchy to guarantee general-to-specific organisation, and (3) evaluate the propositional network integrity. However, there was no WE effect on learning how to state a proper focus question for the Cmap. The use of WE is valuable to set up reliable training activities about concept mapping, and the presented materials (WE) can be applied in any educational setting with some adaptations. Future studies should combine the use of WE with other instructional approaches to teach how to state a proper focus question.

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From representing to modelling knowledge: proposing a two-step training for excellence in concept mapping

From representing to modelling knowledge: proposing a two-step training for excellence in concept mapping

Joana G. Aguiar, Paulo R. M. Correia

Resumo
Training users in the concept mapping technique is critical for ensuring a high-quality concept map in terms of graphical structure and content accuracy. However, assessing excellence in concept mapping through structural and content features is a complex task. This paper proposes a two-step sequential training in concept mapping. The first step requires the fulfilment of low-order cognitive objectives (remember, understand and apply) to facilitate novices’ development into good Cmappers by honing their knowledge representation skills. The second step requires the fulfilment of high-order cognitive objectives (analyse, evaluate and create) to grow good Cmappers into excellent ones through the development of knowledge modelling skills. Based on Bloom’s revised taxonomy and cognitive load theory, this paper presents theoretical accounts to (1) identify the criteria distinguishing good and excellent concept maps, (2) inform instructional tasks for concept map elaboration and (3) propose a prototype for training users on concept mapping combining online and face-to-face activities. The proposed training application and the institutional certification are the next steps for the mature use of concept maps for educational as well as business purposes.

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Pedagogic frailty and concept mapping [Editorial]

Pedagogic frailty and concept mapping [Editorial]

Ian M. Kinchin, Paulo R. M. Correia

Resumo
The model of pedagogic frailty adds cohesion to consideration of the factors that impinge upon teaching at university and which may inhibit innovation. The model was developed through the examination of expert knowledge structures using concept maps. In this editorial, we summarise the pedagogic frailty model and explain its relationship to the concept mapping tool. We emphasise the need to use excellent concept maps (succinct maps with high explanatory power) for the development of theory and the exploration of the ‘yet-to-be-known’. We introduce the papers in this special issue that each consider pedagogic frailty and/or concept mapping from different perspectives. This illustrates the utility of the frailty model and how it connects to a variety of well-established bodies of research that influence activities within universities at all levels.

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Avaliação da proficiência em mapeamento conceitual a partir da análise estrutural da rede proposicional

Avaliação da proficiência em mapeamento conceitual a partir da análise estrutural da rede proposicional

Paulo Rogério Miranda Correia, Joana Guilares de Aguiar

Resumo
Os mapas conceituais (MCs) são organizadores gráficos que permitem representar o conhecimento e promover a aprendizagem significativa. A utilização adequada da técnica em sala de aula depende do treinamento dos alunos. Este trabalho teve como objetivo avaliar e acompanhar a proficiência dos alunos a partir da análise da estrutura da rede proposicional dos MCs. Para isso foi proposto o uso da Análise Estrutural de 434 MCs produzidos pelos alunos durante a disciplina Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP) nas 1ª, 5ª e 15ª aulas. A partir de análises estatísticas univariada e multivariada dos dados foi possível inferir que a densidade proposicional e a quantidade de conceitos múltiplos iniciais e finais são parâmetros suficientes para determinar a proficiência dos alunos na técnica de mapeamento, a qual foi estabelecida à medida que as tarefas de treinamento e elaboração dos MCs foram acontecendo durante as 15 aulas da disciplina.

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Using concept maps as instructional material to foster understanding of atomic model and matter-energy interaction

Using concept maps as instructional material to foster understanding of atomic model and matter-energy interaction

Joana G. Aguiar, Paulo R. M. Correia

Resumo
In this paper, we explore the use of concept maps (Cmaps) as instructional materials prepared by teachers, to foster the understanding of chemistry. We choose fireworks as a macroscopic event to teach basic chemical principles related to the Bohr atomic model and matter–energy interaction. During teachers’ Cmap navigation, students can experience a sense of disorientation, which is detrimental to the learning process. Two graphical cues were tested as Cmap navigation guidance: (1) colour-coded concepts, to group similar content and (2) numbered propositions to offer a reading sequence. A quasi-experimental pre-test–post-test design combined with mental effort was utilized to measure the efficiency of Cmaps in learning. First-year undergraduate students (n = 85) were randomly assigned to study one of four possible Cmaps. The results showed that all students were able to increase their level of factual knowledge, despite the Cmap being used as an instructional material. The lack of cues impaired conceptual understanding. Signalling similar content using colours was critical to reduce the invested mental effort and foster understanding about chemical concepts.

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