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A matemática da formação de professores: a matemática para ensinar [Editorial]

A matemática da formação de professores: a matemática para ensinar [Editorial]

Wagner Rodrigues Valente, Laerte Fonseca, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
Este número especial da Caminhos dá destaque a estudos brasileiros e estrangeiros que tomam como foco, sobretudo, a matemática da formação de professores. A considerar referências recentes que vêm sendo utilizadas no Brasil, a matemática que serve à formação do profissional da docência mostra-se diferente daquela própria do campo disciplinar matemático. Trata-se de uma matemática para ensinar. Na caracterização dessa matemática busca-se evidenciar quais são as ferramentas necessárias aos professores, em sua formação, para exercer o ofício do ensino da matemática a ensinar – uma matemática a estar presente no ensino, o objeto de trabalho do professor que ensina matemática, uma matemática posta nas referências curriculares.

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Artigos Pesquisa

Como o conhecimento metacognitivo pode ser estimulado com mapas conceituais?

Como o conhecimento metacognitivo pode ser estimulado com mapas conceituais?

Paulo Rogério Miranda Correia, José Francisco dos Santos Neto, Izabela de Souza, Adailton Baleeiro, Ana Carolina Martins

Resumo
Os mapas conceituais ainda são pouco explorados para estimular reflexões metacognitivas, sendo predominantemente utilizados na avaliação da aprendizagem. O objetivo deste trabalho é analisar uma atividade baseada na revisão de mapas conceituais que leva os alunos a refletirem sobre o conteúdo representado e o processo de aprendizagem. Uma disciplina de pós-graduação sobre mapeamento conceitual foi o contexto de pesquisa. Além dos mapas conceituais, um questionário foi aplicado para caracterizar a atividade realizada. Os resultados mostram que a revisão recursiva de mapas conceituais foi indispensável para estimular reflexões sobre o conhecimento metacognitivo. Isso exige que o mapeamento conceitual seja entendido como um processo que ocorre ao longo das aulas, ao invés de uma atividade pontual. Esse trabalho deve servir como um ponto de partida para inspirar outros pesquisadores que desejam combinar os mapas conceituais com reflexões metacognitivas.

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Explicar é muito mais do que descrever: estratégias para estimular a criação de proposições dinâmicas

Explicar é muito mais do que descrever: estratégias para estimular a criação de proposições dinâmicas

Adriano Nardi Conceição, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
As proposições são as unidades básicas constituintes dos mapas conceituais (MCs) e podem ser classificadas como estáticas ou dinâmicas de acordo com o tipo de relação que estabelecem entre os conceitos. As proposições estáticas são aquelas que apresentam relações de definição, caracterização
ou estado entre conceitos e as proposições dinâmicas revelam relações mais complexas e com maior grau de profundidade como causalidade, correlação e proporcionalidade, exigindo um maior nível de entendimento do mapeador. Atividades envolvendo a solicitação de elaboração de mapas conceituais costumam resultar em mapas descritivos, caracterizados pela predominância de proposições estáticas. Para obter mapas conceituais explicativos é necessário utilizar estratégias para estimular a construção
de proposições dinâmicas. O presente trabalho tem como objetivo apresentar estratégias que envolvem a estrutura da rede proposicional, o uso de uma pergunta focal iniciada com “como” e o uso obrigatório de
um conceito com o quantificador “mais”. Mapas elaborados por estudantes de uma disciplina do Ensino Superior são apresentados para ilustrar os resultados obtidos a partir das estratégias utilizadas.

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Por que definir a pergunta focal dos mapas conceituais é importante? A identificação de mapas superficiais sem erros conceituais

Por que definir a pergunta focal dos mapas conceituais é importante? A identificação de mapas superficiais sem erros conceituais

Adriano Nardi Conceição, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
Os mapas conceituais (MCs) são redes de proposições integradas com o objetivo de responder a uma pergunta focal. Infelizmente, a literatura da área tende a negligenciar o papel da pergunta focal e a identificação de mapas conceituais superficiais, ainda que conceitualmente corretos, não acontece. Nesse trabalho foi conduzida uma análise de agrupamentos a partir do desempenho de estudantes em um questionário contendo itens relacionados aos temas pensamento científicoastronomia clássica e astronomia moderna que permitiu delimitar diferentes níveis de entendimento conceitual. O desempenho dos estudantes de cada grupo foi utilizado para discutir as características dos MCs construídos por eles em uma tarefa avaliativa vinculada a uma disciplina no ensino superior. Os MCs foram analisados a partir da clareza semântica e correção conceitual das proposições e da aderência à pergunta focal proposta. Os estudantes que melhor representaram os seus esquemas conceituais, construíram mapas com grande número de proposições apropriadas e responderam em maior proporção à pergunta focal, foram também aqueles que obtiveram os melhores desempenhos no questionário. A partir dos resultados é possível concluir que a leitura do conteúdo semântico dos MCs revela o entendimento conceitual dos alunos. O papel crítico da pergunta focal deve ser considerado nas atividades envolvendo a construção de mapas conceituais para identificar mapas superficiais sem erros conceituais.

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Uncovering and comparing academics’ views of teaching using the pedagogic frailty model as a tool: a case study in science education

Uncovering and comparing academics’ views of teaching using the pedagogic frailty model as a tool: a case study in science education

Joana G. Aguiar, Ian M. Kinchin, Paulo R. M. Correia, María Elena Infante-Malachias, Thiago R. L. C. Paixão

Resumo
One approach to enhancing the pedagogy of science education is to employ academics who are not only science-trained but also engaged in education research. As some academics begin their Scholarship of Teaching and Learning research careers with a pure science background, shifting in disciplinary perspectives can be a source of professional tension. The pedagogic frailty model provides a framework that helps us to integrate institutional efforts to enhance teaching improvements by maintaining a simultaneous focus on critical areas that are thought to impede academic development.

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Abordagem neurocognitiva de processos atencionais envolvidos na aprendizagem mediada por mapas conceituais

Abordagem neurocognitiva de processos atencionais envolvidos na aprendizagem mediada por mapas conceituais

Kleyfton Soares da Silva, Laerte Silva da Fonseca, Paulo Rogerio Miranda Correia

Resumo
O engajamento atencional do aluno durante a aprendizagem parece ser o principal objetivo a ser alcançado quando se está elaborando um material instrucional. O mapeamento conceitual tem sido difundido com uma técnica promissora para a aquisição e representação de ideias, revelando-se como uma alternativa pedagógica útil no cotidiano escolar. O objetivo deste trabalho é apresentar subsídios teóricos nos campos da neurociência cognitiva, psicologia cognitiva e educação para justificar, a partir do funcionamento cerebral da atenção, estratégias pedagógicas que exploram o uso de mapas conceituais. Um quadro de referência foi produzido com indicações de mapas conceituais que levam em consideração o fator “atenção” no processo de aprendizagem, como o mapa com erros, com lacunas, com figuras e com cores/contrastes. Baseada nas noções de mecanismos atencionais e processamento da informação da Teoria da Carga Cognitiva, uma proposta de construção de mapas conceituais foi apresentada para exemplificar a aplicação da literatura discutida.

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Os professores podem fazer mapas conceituais? Sim, eles devem!

Os professores podem fazer mapas conceituais? Sim, eles devem!

Paulo Rogério Miranda Correia, Raíssa dos Santos Ballego, Thalita dos Santos Nascimento

Resumo
A busca por novas formas de ensinar e aprender tem colocado os mapas conceituais em evidência, como forma de representar e compartilhar o conhecimento. Entretanto, o tempo requerido para treinar os alunos na técnica de mapeamento conceitual e avaliar os mapas produzidos por eles é grande demais quando se considera a rotina profissional da maioria dos professores. Uma forma de superar esses obstáculos é colocar o professor na condição de mapeador, criando e usando os seus próprios mapas conceituais durante as aulas. Este artigo apresenta quatro diferentes atividades que podem ser elaboradas a partir de um único mapa conceitual feito pelo especialista: a visualização sistêmica dos conteúdos, a elaboração de proposições a partir de um mapa conceitual parcialmente desenvolvido, a verificação do engajamento dos alunos com os materiais de estudo e a identificação de erros no mapa conceitual. As atividades descritas são rápidas e facilmente adaptáveis pelos leitores interessados em fazer uso frequente dos mapas conceituais. A exposição regular dos alunos aos mapas feitos pelo professor pode ser o primeiro passo para que eles se tornem futuros mapeadores.

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Como fazer avaliação diagnóstica dos alunos usando mapas conceituais com erros

Como fazer avaliação diagnóstica dos alunos usando mapas conceituais com erros

Paulo Rogério Miranda Correia, Thalita de Souza Nascimento, Raíssa dos Santos Ballego, Marília Soares, Brian Moon

Resumo
A insatisfação de professores e alunos com o formato atual do processo de ensino-aprendizagem tem gerado a busca por inovações pedagógicas. Este trabalho apresenta os mapas conceituais com erros (MCE) como uma atividade de avaliação diagnóstica de rápida aplicação, permitindo ao professor oferecer devolutivas imediatas e personalizadas aos alunos. Isso pode estimular a ressonância pedagógica e favorecer a aprendizagem significativa. As atividades usando MCE podem ser facilmente incorporadas aos ambientes virtuais de aprendizagem, potencializando sua utilização em larga escala.

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O uso de mapas conceituais com erros como ferramenta de avaliação do Ensino de Ciências

O uso de mapas conceituais com erros como ferramenta de avaliação do Ensino de Ciências

Thalita de Souza Nascimento, Marília Soares, Paulo Rogério Miranda Correia

Resumo
Os mapas conceituais (MCs) são organizadores gráficos que possibilitam a representação do conhecimento e podem ser utilizados como ferramenta de avaliação. No entanto, para a utilização de MCs feitos pelos alunos como avaliação, é necessário que haja tempo disponível para treiná-los na tarefa de elaboração dos MCs, caso contrário, os resultados da avaliação podem ficar comprometidos. Pensando nisso, o nosso grupo de pesquisa desenvolveu os mapas conceituais com erros (MCE) como forma de avaliar o conhecimento dos alunos. A ideia é solicitar aos alunos que localizem os erros conceituais intencionalmente adicionados pelo professor em um mapa conceitual elaborado por ele, considerando os conceitos fundamentais do assunto tratado. O objetivo deste artigo é apresentar o MCE como ferramenta de avaliação, indicar maneiras como o professor pode preparar e utilizar o MCE em seu contexto disciplinar e, por fim, analisar os resultados encontrados a partir de uma avaliação utilizando MCE na sala da aula. Os resultados indicaram que o MCE permitiu que o professor identificasse conteúdos problemáticos que merecem ser retomados em sua disciplina e pequenos grupos de alunos em situação de não aprendizagem que, em outra situação, poderiam ficar ocultos sob a média de acertos da sala.

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Uma rede nacional de pesquisadores sobre mapas conceituais em franca consolidação [Editorial]

Uma rede nacional de pesquisadores sobre mapas conceituais em franca consolidação [Editorial]

Paulo Rogério Miranda Correia, Kleyfton Soares da Silva, Joana Guilares Aguiar

Resumo
O segundo volume especial sobre a técnica de mapeamento conceitual, em resposta ao convite feito pelo Prof. Dr. Laerte Fonseca, editor-chefe dos Caminhos da Educação Matemática em Revista, foi o resultado da grande quantidade de submissões recebidas, maior do que as nossas expectativas mais otimistas. A qualidade dos trabalhos não nos deixou outra alternativa a não ser criar um segundo volume especial sobre a técnica de mapeamento conceitual e sua utilização no Ensino de Ciências e na Matemática. Mais 9 artigos se somam aos que foram publicados no final de 2019, perfazendo um total de 18 trabalhos que mostram um rico panorama sobre como os pesquisadores brasileiros utilizam os mapas conceituais para ensinar e aprender.

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